segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

VIAJANDO PELO SERTÃO II

VIAJANDO PELO SERTÃO

MÉDIO OESTE POTIGUAR

MUNICÍPIOS
Microrregião Médio Oeste
Augusto Severo, Janduís, Messias Targino,
Paraú, Triunfo Potiguar e Upanema

Região petrolífera

Com alguns vales úmidos

Iniciando a fruticultura irrigada

Upanema

Rio Grande do Norte - RN 



Histórico

Os primeiros habitantes da região conhecida como Curral da Várzea, foram os índios Pêgas, porém em 1867, o padre Francisco Adelino de Brito, natural do município de Campo Grande, deu início ao povoado utilizando faixas de terras doadas por fazendeiros das redondezas.


Logo a fama das terras férteis e do clima úmido da localidade atraiu inúmeras famílias de agricultores, vindas de várias partes da região, com o objetivo de fixarem moradia.


Entusiasmado com o crescimento do núcleo populacional o padre Francisco Adelino decidiu construir em conjunto com os moradores locais, a Capela de Nossa Senhora da Conceição. Além de prestar importantes serviços no campo religioso, a capela estimulava a movimentação popular dentro dos limites do Curral da Várzea.


O povoado ganhou contornos próprios e uma organização espontânea com casas humildes que se alinhavam formando uma rua que foi chamada de rua da Palha, por que as casas eram feitas, basicamente, com folhas de carnaubeira. Em 1874, o arruado ganhou sua primeira escola. Foi nessa época de maior aglutinação de residências que o padre Adelino teve a idéia de dar um novo nome ao povoado, passando a chamar-se Conceição de Upanema, o que foi bem aceita pela comunidade.


A passagem do padre Adelino pelas terras da região foi de fundamental importância para o nascimento da povoação de Curral da Várzea e posteriormente Conceição de Upanema. O padre Adelino falecido em Triunfo (anteriormente Campo Grande), entrou para a história como principal articulador do crescimento da comunidade, como animador popular, como entusiasta da fé e também como extraordinário e afamado cavaleiro, promotor de vaquejadas, sempre firme no pulso, na sela e nos domínios dos cavalos mais difíceis.



No dia 16 de setembro de 1953, pela Lei estadual nº 874, Upanema desmembrou-se de Campo Grande, tornando-se município do Rio Grande do Norte. Atualmente é sede de comarca de primeira entrância.
Gentílico: upanemense 

População 12.992 habitantes (IBGE, 2010)

PIB a preços correntes 134.237 mil reais

PIB per capita a preços correntes 10.096,77 reais









Augusto Severo

Rio Grande do Norte - RN 


Histórico
Os primeiros Habitantes da região foram índios pêgas que possuíam aldeias na Serra Cipilhada (atual serra de João Vale), cuja data de terras foi adquirida, por volta de 1761, em hasta pública pelo Sargento-Mor João do Vale Bezerra, a um português chamado Gondim, que havia lançado os primeiros fundamentos de uma fazenda de criação de gado.

A capela em honra de Santana e as casas construídas para a descendência de João do Vale, formaram a povoação de CAMPO GRANDE, primeiro nome dado ao município, que posteriormente também chamou-se Triunfo.

O nome atual de Augusto Severo originou-se de projeto apresentado pelo deputado Luiz Pereira Tito Jacomé, em homenagem ao seu grande amigo ? o norte-riograndense inventor do dirigível Pax. É sede de comarca de primeira entrância, com 02 termos, Paraú e Triunfo Potiguar. 
Gentílico: augusto-severense 


População 9.289 habitantes (IBGE, 2010)

PIB a preços correntes 54.806 mil reais

PIB per capita a preços correntes 5.874,21 reais

TERRA DE ENXADRISTAS




quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

AV. VISCONDE DO RIO BRANCO, FORTALEZA - CEARÁ

AVENIDA VISCONDE DO RIO BRANCO
Fortaleza-CE





Embora a avenida esteja repleta de edifícios e casas antigas ainda permanecem conservadas.


Ao longo da via, também é possível encontrar casas com tijolos fechando portas e janelas, anunciando demolição
A Avenida Visconde do Rio Branco corta vários bairros de Fortaleza. Começa no Centro e segue até a BR-116. Nela, edifícios dividem espaço com casas antigas, ainda com muro baixo e arabescos nas fachadas, típicas das três primeiras décadas do século XX. Algumas estão conservadas, outras, com tijolos fechando portas e janelas, parecem aguardar demolição para a construção de outras edificações.
Na primeira metade dos anos 1900, a avenida era um dos corredores mais movimentados da cidade por abrigar a estação central dos Bondes de Fortaleza. Também dispôs de cinemas, escolas e estabelecimentos comerciais, como padarias. Algumas delas se tornariam grandes empresas de derivados de trigo, como o M. Dias Branco e a Técnica Brasileira de Alimentos (TBA).
Conforme o pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, a Avenida Visconde do Rio Branco tinha a função de ligar a Capital aos distritos. "Por muitos anos, essa via ficou conhecida como 'calçamento de Messejana'. Era uma das três vias que ligavam Fortaleza às cidades vizinhas, sendo as outras a estrada de Parangaba e a de Caucaia", explica.
A origem da via remonta ainda ao século XVIII. Mais tarde, já no início do século XX, ganhou a principal estação dos bondes, inaugurada em 1913, que se situava entre a Rua Padre Valdevino e a Rua da Bomba, hoje Rua João Brígido. Esse era o principal meio de transporte da Fortaleza na época e incentivou o desenvolvimento da região, com a instalação de escolas e cinemas nas redondezas.
Um dos equipamentos de lazer abertos no período foi o Cinema da Estação, na altura do número 2406. Segundo Nirez, "Os caçadores da noite" foi o primeiro filme exibido.
Fonte: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/bondes-marcam-historia-de-avenida-no-centro-1.1008942 (04.05.2014)


Hoje Avenida Visconde do Rio Branco
antiga Estrada de Messejana




























CASA ASSOBRADADA