sábado, 9 de julho de 2011

EXPEDIÇÃO VIAJANDO PELO SERTÃO

EXPEDIÇÃO VIAJANDO PELO SERTÃO
28 de maio de 2011


Partida de Açu-RN 07h25min


Itajá-RN 7h50min,
percorridos 12km


Itajá é uma cidade com 6.932 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Vale do Açu e com um PIB per capita de R$ 4.111,73.
A cidade teve sua origem de um pequeno núcleo de moradias surgindo ao redor de uma fazenda de gado, nos idos de 1800. O principais pioneiros e fundadores da localidade foram o Alferes Guilherme Lopes Viégas, proprietário de muitas terras herdadas de seu pai, e o Tenente Antônio Lopes Viégas, conhecido como fundador de Angicos.
Foi exatamente em torno de uma propriedade, num local onde vários caminhos se encontravam, que nasceu o povoamento do Saco.
No ano de 1950, o povoado mudou de nome, passando a se chamar Itajá, palavra do idioma tupi-guarani que significa Terras de Pedras.
A partir de 1970 o povoado de Itajá começou a se desenvolver mais rapidamente, primeiro com a chegada da energia elétrica e das telecomunicações e ,depois, com a instalação de sua primeira cerâmica, por iniciativa de João Eudes Ferreira, abrindo caminho para a implantação de um pólo cerâmico.
Devido à prosperidade econômica de Itajá, vinda do pólo cerâmico, da agricultura, da extração da cera de carnaúba e da semente de oiticica, além de uma crescente produção de leite, os filhos da terra iniciaram a luta pela sua autonomia política.
No dia 26 de julho de 1992, através da Lei nº 6.299, Itajá foi desmembrado de Ipanguaçu e elevado à condição de município do Rio
Grande do Norte.
Fonte: IBGE

São Rafael-RN (Fazenda Santo Antônio)
8h40min, percorridos 68km


Antiga propriedade da Família Soares Filgueiras.




Entrada da mesorregião nacional do Seridó



Jucurutu 9h27min,
percorridos 94km


Cidade com 17.692 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Vale do Açu, estando também no espaço sub-regional da mesorregião nacional do Seridó (MI, 2011) e um PIB per capita de 4.481,77 Reais.
Os índios da tribo Jucurutu, supostamente descendentes das tribos Canindés e Janduís, foram os primeiros habitantes da região. A povoação chamada Saco dos Jucurutus surgiu a partir dos aldeamentos desses nativos e da construção de uma capela construída por Antônio Batista dos Santos em homenagem a São Sebastião.
Em 11 de outubro de 1935 São Miguel de Jucurutu teve suas terras desmembradas de Campo Grande, Santana do Matos e Caicó para ser elevado à condição de município.
Em 31 de outubro de 1938 o nome do município foi simplificado para Jucurutu.
Fonte: IBGE



Caicó-RN 10h55min,
percorridos 150km


Cidade com 62.727 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Seridó Ocidental e um PIB per capita de 6.218 Reais.
Caicó, segundo alguns indianistas, significa "macaco esfolado" e, para outros, "mato ralo". Foram os índios caicós os primeiros habitantes da região, onde hoje se encontra o Município.
A colonização surgiu por volta de 1700, quando batedores paraibanos penetraram no sertão para caçar os silvícolas. Expulsos os aborígenes, instalaram-se os fazendeiros, voltados para a criação do gado bovino. Acorreram para o local imigrantes de outros Estados e alguns portugueses.

Cerca de pedra

Em 1788, com a designação de Vila Nova do Príncipe, surgiu o Município, O mesmo documento legal que fez surgir também osmunicípios de Vila Nova da Princesa (Açu-RN) e Vila Nova da Rainha (Campina Grande-PB). (GOMES FILHO, 201O APUD MEDEIROS). Tomou o nome de Seridó em fevereiro de 1890 e, cinco meses depois, o de Caicó. Caicoenses são os naturais do lugar.
Fonte: IBGE



Seridó Potiguar é dividido em microrregiões
Microrregião do Seridó Ocidental
Microrregião do Seridó Oriental




Jardim do Seridó-RN 11h25min,
percorridos 192km


Cidade com 12.113 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Seridó Oriental e um PIB per capita de 4.744,08 Reais.
No final do século XVII, ocorreram as primeiras penetrações no atual município de Jardim do Seridó, através de expedição, comandada por Domingos Jorge Velho, com a finalidade de reprimir a revolta dos índios cariris. Em 1770, afluíram as correntes de povoamento, tendo Antonio Azevedo Maio se estabelecido com uma fazenda denominada Conceição, ficando a povoação conhecida como Conceição do Azevedo, mais tarde Vila de Jardim.

Segundo a tradição local, o nome Conceição do Azevedo foi mudado para Vila de Jardim, em virtude de famoso Jardim, cultivado por Capitão Rodrigues Viana. Elevada à categoria de Cidade em 1874, passou a chamar-se Jardim do Seridó.
Fonte: IBGE





Acari-RN 11h45min, percorridos 221km.

Cidade com 11.035 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Seridó Oriental e um PIB per capita de 4.758,71 Reais.
O território do Município era habitado pelos índios cariris, que para ali se deslocaram em virtude das perseguições movidas pelos colonizadores da Paraíba, em fins do século XVII. Em 1737, o fundador do povoado onde está localizada a Cidade, Sargento-mor Manuel Esteves de Andrade, obteve permissão do Bispo de Olinda para erguer a capela, consagrada a Nossa Senhora da Guia.
O escritor José Medeiros registra que o povoamento da região do Seridó começou no final do século XVIII, durante a "guerra dos Bárbaros", culminando com o afastamento dos índios habitantes das margens do rio Açu. Assim, chegaram à localidade seus primeiros desbravadores, vindos de Pernambuco e da Paraíba.
Segundo o historiador Câmara Cascudo, o topônimo do Município originou-se dos acaris, peixes de escamas ásperas e carne branca, cujo habitat era o "poço do Felipe". O poço era suprido pelo rio Acauã, que o mantinha abastecido de água suficiente para a sobrevivência dos peixes.
Elevada à categoria de vila com a denominação de Acari em 1833, desmembra de Príncipe (mais tarde Caicó). Elevada à condição de cidade em 1898.
Fonte: IBGE


Açude Gargalheiras (Acari-RN) Acari-RN
12h00min, percorridos 226km

De um estreito vale entre serras surgiu o Gargalheiras, o mais belo reservatório d'água do interior do Rio Grande do Norte e um dos principais pontos turísticos para quem percorre os roteiros do Seridó.


O açude é mais conhecido pelo nome de Gargalheiras, mas oficialmente ele é chamado de Açude Marechal Dutra, represando o rio Acauã, que faz parte da bacia do rio Piranhas/Assu. A estrutura deixada pelo DNOCS, no entorno da parede do açude, está sendo aproveitada como equipamento turístico. Mas tudo de forma artesanal, ainda sem a preocupação de se oferecer um bom atendimento ao turista.


A barragem, construída em concreto entre as serras do Abreu, da Carnaubinha, Olho d'água e Gargalheiras, tem uma altura que chega aos 25 metros e 250 metros de coroamento, A bacia hidráulica ocupa uma área de 780 hectares e a capacidade máxima dearmazenamento chega aos 40 milhões de metros cúbicos. A água é utilizada para abastecer as cidades de Acari e Currais Novos.

Não há nada mais encantador do que vê o Gargalheiras sangrando. A primeira vez foi em 20 de março de 1960.


Fonte: http://www.acari-rn.com.br/gargalheiras.htm





Currais Novos-RN 14h30min,
percorridos 260km


Cidade com 42.652 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Seridó Oriental e um PIB per capita de 5.615,38 Reais.
Em março de 1688, o Governador Geral do Brasil mandou uma expedição à região com a finalidade de reprimir a revolta dos índios Canindés e Janduís, iniciada no ano anterior, que o Governo da Capitania do Rio Grande do Norte não conseguiu debelar. A expedição comandada pelo paulista Governador de Armas Domingos Jorge Velho, atravessou o sertão do Acauã e alcançou a localidade onde nasceu a povoação de Currais Novos.


Em 1755, o povoamento começou a se desenvolver com a presença do Coronel Cipriano Lopes Galvão que fundou uma fazenda de gado na Data Tororó. Como pioneiro da localidade Cipriano Lopes, também exerceu indireta influência histórica na escolha do nome do povoado, quando construiu novos currais.
No ano de 1808, foi construída a capela em homenagem a Nossa Senhora de Santana.
Morro do Cruzeiro

Em 15 de outubro de 1890 Currais Novos desmembrou-se de Acari tornando-se município do Rio Grande do Norte.
Fonte: IBGE


Campo Redondo-RN 14h45min,
percorridos 294km


Cidade com 10.266 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião da Borborema Potiguar e um PIB per capita de 3.723,07 Reais.
Teve sua origem com a denominação de Campo Redondo, em uma das ramificações da Serra do Doutor. Fora conhecido, em 1894, por fazenda de gado. Em 1917, Francisco José Pacheco, proprietário, resolve erigir uma capela dedicada a Nossa Sehora de Lourdes, para atender à crescente população, atraída pelas atividades pastoris, pela plantação de algodão e pelo desenvolvimentoda pequena lavoura de apoio alimentar.
No período de 1939-1943, o distrito de Campo Redondo, figura no município de Santa Cruz. Já em dezembro de1943, o distrito deCampo Redondo passou a denominar-se Serra do Doutor. Em 1948, o distrito de Serra do Doutor voltou a denominar-se Campo Redondo.


Finalmente é elevado à categoria de município com a denominação de Campo de Redondo, no ano de 1958, desmembrado de
Santa Cruz. Sede no antigo distrito de Campo Redondo.


E não é caso encerrado, o Superior Tribunal Federal em dezembro de 1962, extingue o município de Campo Redondo, sendo seu território anexado ao município de Santa Cruz, como simples distrito. E finalmente, é elevado novamente à categoria de município com a denominação de Campo Redondo em março de 1963.
Fonte: IBGE



Lajes Pintadas-RN 14h55min,
percorridos 309km


Cidade com 4.612 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião da Borborema Potiguar e um PIB per capita de 4.035,38 Reais.
O Riacho de Lajes Pintadas foi assim denominado por causa da existência de uma pedra com desenhos rupestres, localizada no seu caminho. As figuras humanas e as inscrições gráficas, ainda não definidas, foram feitas na pedra com tinta indestrutível e de cor vermelha.
A primeira missa da localidade foi celebrada pelo Monsenhor Alfredo Pegado, em 1913, no alpendre da Casa Grande. Após vinte e dois anos de consolidação definitiva, o povoado ganhou a capela de São Francisco de Assis. A religiosidade sempre foi uma constante em Lajes Pintadas, fazendo com que o Padre Benjamim Sampaio, na época vigário de Santa Cruz, agraciasse a comunidade com uma imagem de São Francisco vinda do Orago, do Rio de Janeiro.
No dia 31 de dezembro de 1958, que Lajes Pintadas foi desmembrada de Santa Cruz e tornou-se município do Rio Grande do Norte.
Fonte: IBGE


Santa Cruz-RN 15h20min,
percorridos 327km


Cidade com 35.797 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião da Borborema Potiguar e um PIB per capita de 4.077,31 Reais.
A região era dominada pela grande nação tapuia os índios que dominavam quase toda a Ribeira do Trairi, aglomerando-se nas serras do Ronca, Tapuia e Doutor, atual Município de Santa Cruz. Aí foram encontradas ossadas humanas e diversos objetos pertencentes aos silvícolas, cujo desaparecimento data por volta de 1800.
Acredita-se que ainda no século XVIII se tenha dado a primeira penetração do elemento civilizado. Entretanto, a colonização só se iniciou em março de 1831, quando Lourenço da Rocha, seu irmão João da Rocha e um companheiro de nome João Rodrigues da Silva, percorrendo os sertões, tocaram naquelas paragens as quais denominaram Malhada do Juazeiro.


A localidade foi então chamada Santa Cruz do Inhame. Anos se passaram. O topônimo Inhame foi trocado por Trairei, nome indígena dado a importante curso d'água que banha o território. Mais tarde simplesmente Santa Cruz.
Em 1835 foi criado o distrito com a denominação de Santa Cruz da Ribeira do Trairi, sendo elevado à categoria de vila com a denominação de Santa Cruz da Ribeira do Trairi, em 1876, desmembrado do município de São José de Mipibú. Sede na antiga povoação de Santa Cruz da Ribeira do Trairi. Passando a condição de cidade com a denominação de Santa Cruz, por lei estadual de novembro de 1914.
Fonte: IBGE

Alto de Santa Rita de Cássia
(Santa Cruz-RN)
15h25min, percorridos 335km.

O Alto de Santa Rita de Cássia é uma estátua de Santa Rita de Cássia e complexo turistico religioso localizado às margens da BR-226, no municipio de Santa Cruz.


É a maior estátua de todo o continente americano e a maior imagem católica do planeta com 56 metros de altura.


A construção foi iniciada em novembro de 2007 e custou mais de R$ 6 milhões.



Tangará-RN 16h20min,
percorridos 363km


Cidade com 14.175 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião da Borborema Potiguar e um PIB per capita de 4.144,21 reais.
Era final do século XIX, quando numa localidade chamada Riacho, situada às margens de um afluente do rio Trairi, surgiram os primeiros sinais de crescimento, decorrentes da atividade pastoril e do cultivo do algodão.
O povoado de Riacho, pequeno e desconhecido no começo desse século, passou por uma grande mudança, quando em 1914, com a construção de uma estrada de rodagem que ia de Macaíba a Santa Cruz, passando pelo povoado, criou novas perspectivas para seus habitantes. Riacho que era um lugarejo despovoado, ressurgiu para o progresso graças ao tráfico rodoviário. A inauguração da estrada em 1917, facilitou o escoamento da crescente produção algodoeira e ajudou o crescimento do povoado.
O povoado crescia e já se pensava em sua autonomia política. No dia 26 de novembro de 1953, pela Lei no 931, Tangará foi elevado à categoria de distrito. Em 31 de dezembro de 1958, por força da Lei no 2.336, Tangará tornou-se município do Rio Grande do Norte, desmembrado de Santa Cruz e instalado no dia 28 de janeiro de 1959.
Fonte: IBGE


Presidente Juscelino (Serra Caiada)-RN
16h32min, percorridos 377km

Cidade com 8.768 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Agreste Potiguar e um PIB per capita de 3.755,96 Reais.
Em 1754, o padre José Vieira Afonso recebia a data que fica entre dois riachos encostados à Serra Caiada. Zona de agricultura e pecuária, secularmente dividida em "fazendas de criar".


Fundado em 1953, com o nome de Serra Caiada, antiga Caiada de Cima, no rio Jundiaí, destinguindo-se de Caiada de Baixo, a 13 km de distância, hoje sede municipal de senador Elói de Souza.
Em 1963, passou a chamar-se Presidente Juscelino.
Fonte: IBGE



Bom Jesus-RN 17h10min,
percorridos 403km

Cidade com 9.440 habitantes (IBGE, 2010), localizada na microrregião do Agreste Potiguar e um PIB per capita de 4.299,63 Reais.
A região ocupou-se com lavoura e criação de gado, desde a segunda metade do século XVIII. O primeiro possuidor de uma sesmaria ao redor da Lagoa da Panela, foi o padre José Vieira Afonso, grande proprietário da Anta Esfolada, a futura Nova Cruz.
Em 1820, José Felix do Rego Barros, recebia posse na Lagoa da Panela, que no decorrer do século XIX, passou a denominar-se no plural, Panelas.
Apenas em 1936, o município teve seu nome mudado para Bom Jesus.
Fonte: IBGE


Propriedade dos Azevedos

Inauguração da Capela
do Menino Jesus de Praga